Histórico

Histórico doSindicato dos Trabalhadores Rurais de Capela do Alto Alegre, desde sua fundação até os dias atuais.
Do ano de 1974 a 1983, o Sr. Francisco Maximiano de Souza conhecido como Srº. Lezinho foi o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município de Riachão do Jacuípe. Nessa época os trabalhadores rurais de Capela eram associados no STR (Sindicato dos Trabalhadores Rurais) de Riachão do Jacuipe, pois, Capela fazia parte desta comarca.

O povoado estava se expandindo, entre este e a sede do STR, a distância era o maior empecilho.

Devido as dificuldade de deslocamento enfrentada pelos trabalhadores em 1980 foi fundada a Delegacia Sindical no povoado de Capela, com o objetivo de representar os trabalhadores rurais na base e defender os direitos destes junto ao STR de Riachão do Jacuípe, que por sua vez , representava os mesmos em todas as instâncias com base na lei , reivindicando: posses de terras, direitos trabalhistas, fornecimento de assistência médica, odontológica, assessoria jurídica, etc.

Essa delegacia era dirigida pelo Sr. Abílio Ferreira de Matos, que mais tarde viera se tornar tesoureiro do STR da cidade de Capela do Alto Alegre.


Proclamação da 1ª Diretoria do STR de Capela do Alto Alegre


Após, a emancipação política da cidade de Capela do Alto Alegre em 19/03/1985, o primeiro ato dos trabalhadores rurais foi fundar o STR, para representar sua categoria.

As dificuldades encontradas para essa fundação se deu devido a interferências políticas; as quais retardou o processo de 1985 a 1986.

Em 05 de Maio de 1986 foi proclamada a 1ª diretoria do STR de Capela sendo presidente o Sr. Carlito Feliciano de Cerqueira, secretária geral a Srª Mª de Lourdes de Oliveira Silva e tesoureiro o Sr. Abílio Ferreira de Matos.

O Maior objetivo dessa diretoria, era a defesa dos direitos dos trabalhadores rurais com ações trabalhistas, sendo que, a parta técnica agrária não era “explorada”.

A gestão do Sr. Carlito se deu de abril de 1986 a abril de 1994. No início dessa gestão foi formada uma comissão de três pessoas (sendo estas a diretoria já citada) que foram reivindicadas junto a FETAG o registro da entidade, esta por sua vez, indicou que formassem uma comissão com doze pessoas com o intuito de ampliar a diretoria e conseguir mais adeptos para a idéia.

Formada a diretoria geral da entidade, passou-se a fazer reuniões extraordinárias onde participavam trabalhados rurais locais. Por não ter espaço adequado, no primeiro momento as reuniões eram realizadas ao ar livre na Avenida 17 de Abril aos sábados.

Vendo as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores para se reunirem o Sr. Antônio Lima dos Santos conhecido com (Antônio de Zeferino) doou uma casa de sua propriedade situada à Praça Antônio Dionísio de Oliveira, para a realização das reuniões. Após um período, passou-se a pagar aluguel e a sede do STR funcionou em vários locais .Vendo a dificuldades encontrado pelo STR em pagar aluguel o Sr. Jovelino Alves Maciel fez a doação de um terreno na Rua Ermílo Prado de Oliveira para construção da sede do mesmo.

Depois de um ano e meio de lutas e principalmente empecilhos políticos locais, conseguiu-se o registro do CNPJ do STR. As despesas das viagens para esse fim eram custeadas por doações da própria diretoria e simpatizantes da idéia; até então, a diretoria não recebia pagamentos pelas prestações de serviços, só a partir do final do 1º mandato, a diretoria geral passou a receber ajuda de custo.

Com o aumento do quadro de associados após o registro da entidade ouve necessidade de abrir uma conta em banco para depositar o dinheiro das mensalidades, a conta foi aberta no Banco do Brasil.

O STR desprovido de verba e sua diretoria sem conhecido como buscar recursos que viessem beneficiar os trabalhadores rurais, solicitaram a acessória do Sr. Arismário Gomes de Oliveira o qual indicou quais as entidades que poderiam dispor de recursos financeiros e projetos para essa categoria.

Em defesa dos trabalhadores rurais, a primeira providência tomada por essa diretoria foi à busca de concessão de títulos de escrituras públicas junto a INTERBA(Intituto de Terras da Bahia) através de reivindicações da EMATER (Empresa) para os trabalhadores até então considerados posseiros. Conseguiram ainda ,convênio com LBA, onde instalaram creches com a SUDENE( Superintêndencia do Desenvolvimento do Nordeste )onde conseguiram abastecimento de água e limpeza de tanques com a EBDA(Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola) a qual dava palestras e fazia vistorias no campo dando orientações sobre agricultura, pecuária e incentivando ainda o plantio de palma e algaroba.

Passou-se a fazer representação jurídica em defesa dos trabalhadores sendo que a acessória jurídica era dada pela FETAG (Federação dos Trabalhadores Agícolas).

A FETAG e a CONTAG(Confederação dos Trabalhadores na Agricultura )desde o primeiro momento dava todo o suporte necessário ao STR.

O STR proporcionava aos seus associados, atendimento médico e odontológico. O processo da primeira aposentadoria por meio do STR foi concedida ao Sr. Basílio da fazenda Queimada Nova. Os processos eram acompanhados pelo representante do STR, o requerimento e o M.P sendo que, este dava o parecer final.

PRIMEIRA ELEIÇÃO DIRETA

No dia 07/05/19994 acontece no STR à primeira eleição direta, fazendo parte da diretoria os membros conforme registro do termo de posse pag.27 em anexo.

Adernoel Rios Santana ,fez parte da primeira diretoria do STR sendo suplente do conselho fiscal. No ano de 1994 foi eleito presidente, com o obejetivo de conscientizar os trabalhadores rurais sobre a importância de se sindicalizarem e da necessidade da construção da sede própria. A construção da sede própria foi realizada em duas etapas. Sendo que a primeira parte foi concluída em sua primeira gestão, e teve como colaboradores principais o Srs. Jorge Mascarenhas, engenheiro civil (doando a planta) e o deputado federal Jorge Curi (fazendo a doação de R$3.000).

A partir de janeiro de 1995 os trabalhadores passam a realizar as reuniões em sua sede própria situada a Rua Ermílo Prado de Oliveira.

Ainda na sua primeira gestão algumas medidas foram adotadas onde o número de participantes aumentou 80%.

Reeleito, em 1997 realiza obra de ampliação e inicia a construção do primeiro andar do prédio da entidade e faze aquisição de equipamento: Computadores, mesas, matérial didático e instalação de uma linha telefônica.

A aprovação para a concessão do benefício era feita através de uma triagem onde os trabalhadores eram encaminhados ao posto do INSS( Instituto Nacional de Seguro Social) na cidade Feira de Santana, com despesas custeadas pelo STR.

A partir de 1998 esse trabalho passou a ser realizado na cidade de Riachão do Jacuípe. O STR passou a prestar assessoria jurídica e informações sobre técnicas agrícolas a seus associados, esta, era prestada pelo presidente da entidade.

A partir da primeira gestão do Sr.Adernoel ,o primeiro escalão da diretoria passou a ter gratificação.

Entre o ano de 1994 a 2000 o quadro de associados chegou aproximadamente a 1.800 sócios

A partir de 31 de maio de 2000 e constituída nova diretoria conforme o termo de posse em anexo, tendo como presidente o Sr. Lelivaldo pacheco lopes. Com o lema “melhorias no atendimento”. No início da gestão é feita a reforma da primeira construção e conclusão do primeiro andar iniciado pela diretoria anterior. Foi feita a contratação de um oftalmologista para o atendimento aos associados, foi também realizado a construção do primeiro auditório.
Eleito para o segundo mandato em 2004 o Sr. Lelivaldo pacheco lopes, manteve as prestações de serviços da primeira gestão acrescentando atendimento odontológico.

Apoiava ainda as ações das secretárias estaduais e entidades e tais como: MOC(Movimento das Organizações Comunitária), SUDEC, EBDA e FETAG. Nessa gestão fez aquisição dos seguintes equipamentos – dois computadores, um aparelho de DVD, um televisor, materiais de escritório tipo: mesas, cadeiras, armários, aparelho telefônico, equipamentos para estrutura de alojamento da entidade, a compra de uma moto e iniciou a construção do segundo auditório.

Uma eleição diferente

Pela primeira vez a entidade teve um pleito eleitoral composto por três chapas. A eleição ocorreu no dia 03/05/2008 sendo eleita a chapa dois, que é representada pela diretoria atual conforme termo de posse em anexo.Segundo o estatuto terá o mandato do dia 2 de junho de 2008 até o dia 2 de junho de 2012. O principal objetivo dessa chapa segundo o presidente Erivan Santos Silva é fazer um trabalho diferenciado, melhorando o atendimento aos associados e mostrar que o STR não serve apenas para requerer benefícios da previdência e sim, para auxiliar os trabalhadores nessa busca. Mas, basicamente prestar serviço nas áreas técnicas agrícolas e jurídica reivindicando e defendendo os trabalhadores, frente aos órgãos competentes. A diretoria vem conscientizando os associados sobre a necessidade máxima de organizações de seus documentos a fim de facilitar o requerimento de seus benefícios.